Maceió reduz 30% do comércio na orla marítima, temendo novo pico da pandemia
Decisão foi pactuada com a Associação dos Prestadores de Serviço da Orla Marítima de Maceió
A Secretaria de Segurança Comunitária e Convívio Social de Maceió e o Gabinete de Gestão Integrada para o Enfrentamento da Covid-19 pactuaram com representantes que atuam no setor turístico que o comércio da orla marítima da capital alagoana seja reduzido em 30%, a partir desta sexta-feira (22). A medida pactuada com a Associação dos Prestadores de Serviço da Orla Marítima de Maceió visa garantir que comerciantes preservem seu direito de trabalhar sem colocar em risco as vidas de maceioenses, de visitantes e a saúde pública.
Ficou acordado que haverá redução do número de mesas, cadeiras e guarda-sóis na faixa de praia para no máximo 15 jogos por vendedor, da Pajuçara à Jatiúca, no Posto 7.
O descumprimento da medida resultará em punição do comerciante com a suspensão do alvará e da permissão para trabalhar por 15 dias. E, caso haja reincidência, haverá a proibição do uso do espaço público até que toda a população seja vacinada.
Ciência alertou
Os gestores e as associações argumentam que o acordo em torno da medida é resultado do alerta emitido por epidemiologistas que apontam um possível pico de transmissão da doença previsto para o mês de março, quando inicia o período chuvoso, o que facilita o avanço da contaminação.
Segundo os dados mais recentes da secretaria da Saúde de Alagoas, Maceió registra ocupação de 51% dos 139 leitos de UTI destinados para casos graves de covid-19, e já registrou 40.801 casos e 1.189 mortes pelo novo coronavírus.
“O pronto cumprimento desta determinação, ajudará no combate à covid-19 em Maceió e permitirá que a Prefeitura mantenha funcionando todas as atividades comerciais da orla”, informa o documento direcionado ao presidente da Associação dos Prestadores de Serviço da Orla Marítima de Maceió, Noé Viriatro, e que vale para todos os associados. (Com informações da Secom Maceió)