Na berlinda

MP Eleitoral quer suspensão do registro eleitoral de Marçal

Pedido tem como base ação movida pelo partido da candidata Tábata Amaral

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Pablo Marçal deve ser o escolhido do PRTB para disputar a Presidência da República (Foto: Reprodução/Instagram/Acervo Pessoal).

O Ministério Público Eleitoral ingressou com ação contra o empresário Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, pedindo a suspensão do seu registro de candidatura e a abertura de uma investigação por abuso de poder econômico.

A ação atende a representação do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, que sustenta de que o ex-coach usa “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais”.

Se a Justiça Eleitoral acatar o pedido do MP, Marçal também pode ficar inelegível por 8 anos, além de ter o registrado cassado. Uma das referências usadas na ação é uma matéria publicada pelo jornal O Globo. Com o seguinte título: “Marçal turbina audiência nas redes sociais com promessa de ganhos financeiros a apoiadores”.

O candidato emitiu nota para rebater as acusações. “Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”.

O MP Eleitoral defende que, de acordo com o material e com a documentação, “o estímulos das redes sociais para replicar sua propaganda eleitoral é financiado, mediante a promessa de pagamentos aos ‘cabos eleitorais’ e ‘simpatizantes’ para que as ideias sejam disseminadas no sentido de apoio eleitoral à sua candidatura”.

Assim, pesam sobre Marçal as acusações de abuso de poder econômico, o abuso de poder de autoridade e o uso indevido de meios de comunicação social em benefício de candidaturas.

Outro pedido feito pelo MP foi a cassação da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) por antecipação de propaganda eleitoral e suposto abuso de poder político e econômico. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça Eleitoral.

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