Gondim sobre polêmicas na eleição do Iate Clube: ‘não sou petista e nunca fui réu’
A 'nacionalização' das disputas eleitorais atingiu até a disputa pelo comando do Iate Clube de Brasília, um dos mais tradicionais da Capital

A nacionalização das disputas eleitorais dos conselhos tutelares, no último fim de semana, revelou que a luta ideológica contaminou quase todos os níveis da democracia no país. Em Brasília, até mesmo o comando de um clube social tem sido reduzida a apenas uma briga entre esquerda e direita.
O Diário do Poder ouviu nesta segunda-feira (2), o candidato a comodoro do Iate Clube de Brasília Fábio Gondim sobre os desdobramentos das eleições no clube, na quinta-feira (5), que têm ecoado a disputa eleitoral nacional. Gondim tem sido alvo de acusações de adversários, entre “associações” políticas e antigas matérias “requentadas“.
Na sua avaliação, há uma tentativa de tornar partidária a disputa pela gestão do tradicional Iate Clube. “Os meus opositores estão tentando dar coloração partidária para a disputa, estão tentando trazer desdobramentos da política nacional e distrital”, resumiu.
Para o candidato que é “acusado” de ser ligado ao PT, isso “não é pecado, nem defeito“, diz. Mas Gondim esclarece: “todos os associados devem ser tratados com respeito, independente da ideologia partidária. Usam essa atribuição como se fosse algo criminoso. Mas eu não sou ligado ao PT. Participei da transição do presidente Bolsonaro“.
Gondim se classifica como “o candidato dos associados“, em relação adversário Luiz André Almeida, que, segundo ele, é o “candidato dos antigos comodoros“. “Precisamos de uma ouvidoria com respeito ao associado. De inglês como segunda língua para crianças, programas turísticos para idosos e atrativos para que o jovem volte a frequentar o clube”, concluiu.