Acusada de ‘demissões por estrelismo’, Michelle lembra que governo Lula exonerou gestantes
Em resposta à especulações sobre demissões no PL Mulher, a ex-primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, disse, por meio de nota à imprensa, que a informação ventilada “parece ter sido baseada em ilações e em fofocas, enquanto casos reais de demissões injustas de milhares de servidores, homens e mulheres (inclusive de mulheres grávidas), ocorridas no início do atual governo, não tiveram a mesma atenção”.
Quanto à matéria especulativa publicada em um portal da internet com posicionamento ideológico bastante conhecido da sociedade, informamos que, assim como ocorre normalmente em qualquer instituição (pública ou privada) quando da assunção de uma nova liderança, é comum que mudanças e adequações ocorram a fim de que haja o estabelecimento de uma harmoniosa atuação profissional em prol do alcance dos objetivos institucionais. São também designados profissionais de confiança da liderança, os quais passam a ser responsáveis pela gestão, incluindo recrutamento, seleção e administração das rotinas de pessoal em geral. Não é comum que dirigentes de organizações exerçam atividades de micro gerenciamento e, definitivamente, essa não é uma atribuição da presidente no PL Mulher.
A estratégia definida pela Presidente Nacional do PL Mulher para impulsionar um movimento partidário feminino verdadeiramente preocupado em dar protagonismo político à mulher demanda que haja uma equipe perfeitamente alinhada com os objetivos definidos. A equipe precisa ser dotada de capacidade técnico-profissional, de inteligência emocional e de relacionamento interpessoal em grau adequado para que seja possível vencer os desafios da grande e nobre missão de fortalecer a participação feminina efetiva na política nacional. Os objetivos individuais e os institucionais devem convergir para mesma direção. A fidelidade e a lealdade aos valores assumidos pela organização devem ser nítidas e transparentes. Os gestores designados devem garantir que esses fatores sejam observados e, no PL Mulher, essas funções estão claramente atribuídas à chefia de gabinete e à secretaria de comunicação.
Surpreende-nos uma matéria com tal teor. Ela parece ter sido baseada em ilações e em fofocas, enquanto casos reais de demissões injustas de milhares de servidores, homens e mulheres (inclusive de mulheres grávidas), ocorridas no início do atual governo, não tiveram a mesma atenção ou destaque pelo mesmo veículo. Mais uma vez, a seletividade jornalística de alguns veículos e de alguns profissionais da área deixam rastros e nos levam a crer que a militância parece estar tomando o lugar do jornalismo sério.
Quanto às falsas informações de supostas dificuldades de relacionamento de Michelle Bolsonaro com a equipe do Partido, trata-se de mais uma mentira propagada com o objetivo de tentar manchar a imagem da ex-Primeira-Dama e de ofuscar o estrondoso sucesso alcançado até agora pelo PL Mulher sob sua direção. Na ausência de fatos comprováveis, apelam-se aos factoides enganosos ou a práticas sobrenaturais de pretensa leitura de mentes humanas, exemplificadas por citações do tipo “Na cabeça do casal Bolsonaro”. É possível que a autora da matéria tenha sido induzida ao erro por ter acreditado em uma “fonte-podre” e, no afã de obter o furo de reportagem, tenha se deixado levar pela “vibe”.