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Lixão da Estrutural será desativado até outubro, diz Rollemberg

Aterro sanitário já está recebendo um terço do lixo do DF

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O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, anunciou que o lixão da Estrutural será desativado definitivamente até outubro, em entrevista coletiva nesta quarta (10). A região, utilizada como depósito de lixo desde a década de 1960, tem aproximadamente 200 hectares e está próximo ao Parque Nacional de Brasília.

“Considero um salto civilizatório na história da nossa cidade. Era uma vergonha para Brasília ter o segundo maior lixão do mundo, um lixão de triste história onde houve todo tipo de atentado à dignidade humana. Faremos a incorporação dos catadores de materiais recicláveis de forma produtiva, adequada e segura nos centros de triagem”, declarou Rollemberg.

Segundo o relatório de atividades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do ano passado, cerca de 830 mil toneladas de resíduos foram depositados no local no último ano. 

O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo para elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. Desde então foram adotas medidas como registro de entrada e saída de todos os catadores; proibição para dispor resíduos em local inadequado; criação de área de convivência; instalação de banheiros químicos; entre outras. Programas de cunho social também foram criados para os catadores.

Aterro sanitário

Em janeiro deste ano, o aterro sanitário de Brasília começou a operar. Entre Ceilândia e Samambaia, foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo por 13 anos. Atualmente, um terço da produção diária de lixo do DF é depositado no local.

O tratamento desses resíduos é feito em usinas do SLU, localizadas na Ceilândia e Asa Sul, e em áreas de transbordo de Brazlândia e de Sobradinho. Como o material encaminhado ao aterro não passa por reciclagem, não há catadores no local. De acordo com o governo, esses catadores irão atuar nos centros de triagem.

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