Morte de ciclista

Laudo toxicológico de ciclista morto foi positivo para maconha

Motorista trafegava a 95km/h onde a velocidade máxima é 60km/h

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Raul concluiria Sociologia em dois semestres.O laudo toxicológico do ciclista Raul Aragão, atropelado no Lago Sul, foi positivo para maconha (tetrahidrocanabinol, THC), segundo documento em poder da defesa do motorista que o matou, Johann Homonnai, de 18 anos. Não é possível ainda avaliar o impacto desse laudo toxicológico no julgamento, iniciado no último dia 21.

Segundo a Polícia Civil, o motorista trafegava a mais de 95 km/h onde a velocidade máxima permitida no local é 60 km/h. Em seu depoimento, Johann negou que estivesse a 95km/h. O Ministério Público do DF  classificou a morte do ciclista de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O acidente ocorreu na tarde de 21 de outubro na L2 Norte, perto da Universidade de Brasília (UnB). A vítima, de apenas 23 anos, estava a dois semestres para se formar em Sociologia. Muito querido, Raul era voluntário na ONG Rodas da Paz.

Johann Homonnai não fugiu do local e testemunhas afirmam que ele foi quem acionou o socorro e também telefonou ao pai advogado. Esse comportamento pode ser considerando atenuante, mas não diminui sua responsabilidade no acidente. Os advogados de Johann o classificam como "fatalidade".

O julgamento, iniciado a 21 de fevereiro, não tem data para acabar. Após o interrogatório do acusado e de quatro testemunhas, duas delas oculares, o juiz depende da entrega dos memoriais do processo pelo Ministério Público, pelos assistentes de acusação e pela defesa, para tomar sua decisão.

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