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Justiça determina bloqueio de bens de Agnelo e mais quatro

O MP havia solicitado o bloqueio no valor de R$ 37,2 milhões de forma emergencial para que não houvesse tempo de movimentar os bens

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A Justiça determinou o bloqueio dos bens do ex-governador Agnelo Queiroz e de outras cinco pessoas envolvidas na assinatura de um contrato de publicidade para a realização de uma etapa da Fórmula Indy, em Brasília. A decisão foi tomada pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, na tarde desta sexta-feira (20/2).

O evento aconteceria em 8 de março, mas acabou cancelado pelo atual governador do DF, Rodrigo Rollemberg, por falta de verba. O ministério Público do DF havia solicitado o bloqueio no valor de R$ 37,2 milhões de forma emergencial para que não houvesse tempo de movimentar os bens e impedir a ação da Justiça.

Os outros condenados são: a ex-presidente da Terracap Maruska Holanda, do ex-diretor Financeiro da Terracap Jorge Antônio Braga, do chefe da Ascom da Terracap Sandoval Santos e do ex-secretário de publicidade institucional do GDF Carlos André Duda.

Irregularidade

Segundo o MP, no termo de compromisso firmado entre o GDF e a empresa transmissora do evento se compromete a pagar US$ 15,9 milhões (R$ 37,2 milhões) pela transmissão. O documento foi assinado sem testemunhas e não foi publicado no Diário Oficial.

A Rede Bandeirantes, detentora dos direitos de transmissão da Fórmula Indy no Brasil, já teria recebido R$ 17, 5 milhões. O restante, R$ 19,6 milhões, seriam repassados no início deste ano, totalizando os R$ 37,2 milhões de gastos de publicidade com o evento. Para o MP, a cessão do local pelo governo foi incorreta.

 

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