Crime da 113 sul

Justiça condena delegada Martha Vargas a 16 anos de prisão

Condenação por falsidade ideológica, tortura e fraude processual

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou a delegada Martha Vargas a 16 anos de prisão por sua atuação enquanto investigava o caso que ficou conhecido como “crime da 113 sul”.

A delegada foi condenada pelos crimes de falsidade ideológica, tortura e fraude processual. Segundo a denúncia, Martha torturou suspeitos, divulgou denunciação caluniosa e fraude processual, durante as investigações do triplo homicídio. Além de ter “plantado” a chave do apartamento na casa de pessoas que não tinham nenhuma ligação com o caso.

Primeira condenação

No dia 5 deste mês, o TJDFT havia condenado a delegada a perder os direitos políticos por cinco anos, pagar uma multa no valor equivalente a cem vezes ao que ela recebia como salário na época, proibição de contratar com o Poder Público por três anos, além de ter sua aposentadoria revogada.

Advogado da delegada disse que vai recorrer da decisão do TJDFT e nega ter havido improbidade administrativa.

Crime da 113 sul

O crime ocorreu em 2009, no apartamento do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilela, que ficava na 113 sul. Os corpos do ex-ministro, de sua esposa, Maria Carvalho Mendes Vilela e da empregada da família, Francisca Nascimento com mais de 70 facadas no total.

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