Júri popular condena assassino de Renata a 29 anos e 9 meses
Defesa alegou 'insanidade', mas o júri não foi nessa conversa
O assassino confesso da nutricionista Renata de Almeida, Leonardo Lourenço da Silva, foi condenado a 29 anos e 9 meses de prisão por homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Lucas Bonfim, advogado de defesa, alegou que o bandido é inimputável, porque “sofre de distúrbios mentais, tendo cometido o crime sem ter a noção de sua ilicitude” e “não compreende o caráter ilícito da ação”, mas o júri não se impressionou com essa conversa.
"Foi uma explosão, um ato inconsciente. Efetuei o primeiro disparo porque pensei que uma pessoa estivesse se aproximando, e o segundo quando pensei que ela [Renata] viria em minha direção", disse o acusado, acrescentando ter comprado a arma do crime, um revólver calibre 38, por R$ 1 mil.
Victor Almeida de Holanda, primo de Renata, foi o primeiro a depor.Segundo ele, "Renata foi criada comigo. Ela era uma pessoa maravilhosa, amável, atenciosa. Era extremamente estudiosa, amava o noivo. Hoje, porém, pai e mãe sobrevivem como podem". O segundo a depor foi José Bráulio Vieira, noivo da vítima.