Banco 'bombando'

Juiz extingue ação do MP e BRB está livre para ocupar sua nova sede

Após registrar o maior lucro da sua história, BRB muda de patamar e busca modernização

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O aluguel a ser pago pelo BRB à CNC, cuja contestação do MP foi extinta pela Justiça, está dentro dos valores do mercado.

O juiz Jansen Fialho de Almeida, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, decidiu extinguir ação movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que pretendia anular contrato de aluguel de duas torres comerciais no Setor Bancário Norte, em Brasília.

Paulo Henrique Costa, presidente do BRB.

Não havia qualquer irregularidade no contrato de R$270 milhões, pelo prazo de dez anos, valores considerados compatíveis com o mercado e sobretudo com desempenho e o crescimento do banco, que registrou em 2019 o maior lucro da sua história: R$418 milhões.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, responsável pela “virada” do banco no mercado, disse agora há pouco ao Diário do Poder, que o banco sempre confiou na Justiça. “A decisão de mudar para um novo espaço que vai sediar o conglomerado foi pautada por critérios de eficiência e gestão”, explicou.

Segundo Paulo Henrique Costa, o trabalho foi conduzido por uma equipe técnica composta por empregados de várias empresas do conglomerado e durou mais de seis meses. “Daremos melhores condições de trabalho para a equipe e andamento à expansão do BRB”, afirmou.

O BRB mudou de patamar. Já é o banco, por exemplo, que mais concede financiamentos imobiliários em Brasília, ultrapassando os demais bancos públicos e privados.

O prédio atual do BRB, velho e insuficiente, levou a direção do banco a optar pelo aluguel de outro imóvel, que abrigará seus empresas e mais de 2 mil funcionários. O aluguel mensal, nesse período, será de aproximadamente RS1,955 milhão.

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