Crime cibernético

Jovem que invadiu sites do Exército e do governo de Minas foi preso em Uberlândia

Preso colhia dados de órgãos públicos e exibia fotos de armas e drogas em rede social

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A polícia mineira prendeu na semana passada, em Uberlândia (MG), um jovem de 23 anos investigado por invadir os sites da Polícia Civil de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Goiás, do Exército Brasileiro e também do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A prisão aconteceu em 19 de novembro, quando o computador encontrado na casa do suspeito também foi apreendido.

O governador Romeu Zema (Novo) exaltou o feito como uma vitória das Forças de Segurança de Minas Gerais, ao publicar vídeo em suas redes sociais na noite da última segunda-feira (25), ao lado do chefe da Polícia Civil do estado, delegado Wagner Pinto. E disse que o preso pode estar fazendo um estrago enorme às instituições. “Esse tipo de crime não vai ficar impune, aqui em Minas”, disse Zema.

A investigação concluiu que o “cracker” teria invadido os sites e colhido dados importantes dos órgãos públicos. E a apuração avança com o objetivo de verificar se as práticas foram executadas somente por ele ou se atuou em conluio com outros “crackers”.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte, porém, como o investigado possui domicílio na cidade de Uberlândia, tendo os crime ocorridos naquela comarca do Triângulo Mineiro, o MPMG pediu a expedição de mandados de busca e apreensão nos endereços do suspeito e por sua prisão preventiva.

Segundo o promotor de Justiça da 5.ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, Thiago Ferraz de Oliveira, “não bastasse a prática dos crimes cibernéticos, o indivíduo publicava fotos de armas e drogas em uma página que mantinha em rede social, o que, segundo o promotor, revela o provável envolvimento ele com outros crimes, principalmente tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.”.

O investigado foi conduzido de Uberlândia para Belo Horizonte, onde as investigações continuam e vão apurar se os dados acessados pelo “cracker” seriam vendidos. (Com informações do MPMG)

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