Fere o tombamento

Iphan veta proposta do GDF de reconstrução do viaduto da Galeria dos Estados

Para o órgão, o projeto do GDF 'fere' tombamento da cidade

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Iphan barra projeto do governo para reconstrução do viaduto que desabou

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) barrou o projeto do GDF para reconstruir o viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão Sul, que desabou em fevereiro deste ano. A justificativa do órgão é que a proposta fere o tombamento de Brasília ao alterar a arquitetura original.

A sugestão do Iphan é que o tamanho dos pilares diminua em relação ao apresentado no projeto. A dimensão, muito maior que a da construção original, é o principal motivo do órgão para rejeitar o projeto. A Universidade de Brasília (UnB) chegou a ser consultada sobre o assunto pelo Iphan.

Em abril, o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, já havia apontado que o Iphan estava exigindo respeito ao tombamento da cidade. Para o Iphan, o projeto de recuperação do viaduto não pode promover alterações urbanísticas, arquitetônicas e paisagísticas desnecessárias.

No dia 28 de março, o governo de Brasília anunciou que o que sobrou do viaduto sobre a Galeria dos Estados seria demolido. As quatro faixas que não desabaram serão demolidas em uma obra que custará R$ 15 milhões aos cofres públicos. O anúncio veio após o governo voltar atrás da decisão de não demolir a estrutura, indo contra o laudo da UnB que recomendava exatamente a demolição.

A expectativa do governo era de que a obra ficasse pronta até setembro. No entanto, com a mudança que deverá ser feita no projeto, fica cada vez mais dificíl a entrega no tempo estimado.

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