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Invasão do porto de Maceió compromete o abastecimento de combustíveis

Greve de policiais armados afeta abastecimento de combustíveis

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A invasão de grevistas da Polícia Militar ao Porto de Maceió começa a afetar o abastecimento de combustíveis no Estado. Cresce a fila de caminhões-tanque, à espera de acesso ao porto para abastecer.

Profissionais que têm o dever de cumprir e fazer cumprir a lei, os policiais se recusam a cumprir a ordem judicial de desocupar a área, em claro desafio à lei, com objetivo inclusive de provocar um conflito de proporções imprevisíveis, caso a Justiça determine que a Polícia Militar cumpra a ordem de reitegração. O grave, nessa história, é que são grevistas armados.

Vários postos estão suspendendo suas atividades por falta de combustíveis desde o final da tarde desta quinta-feira (28).

As negociações para retirada dos grevistas da entrada do porto de Maceió continuam. O Comando da Polícia Militar afirmou que o Gerenciamento de Crises ficaria responsável pelas negociações, para que não seja preciso a utilização da força. Mas os grevistas têm recusado não apenas a cumprir a lei e as decisões judiciais, como também dificultam o entendimento.

O governador Renan Filho não pretende autorizar a Polícia Militar a retomar o Porto de Maceió. Ele prefere que o diálogo se manterá aberto até se encontrar um consenso. O problema é que a PM poderá ser acionada pela Justiça para cumprir andado de reitegração de posse, e quanto a isso o governador nada poderá fazer.

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