Sem ônibus

Greve geral dos rodoviários leva caos à população do DF

A categoria decidiu parar após assembleia neste domingo

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A greve geral dos rodoviários está causando transtornos à população do Distrito Federal. A categoria decidiu cruzar os braços após assembleia neste domingo (7/8). Desde a zero hora desta segunda-feira (8) os ônibus deixaram de circular. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram prejudicadas com o movimento.

Com a greve, muitos tiveram que tirar o carro da garagem. Para melhorar o maior fluxo de veículos, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou as faixas exclusivas da EPTG e da EPNB até as 18h.

Sem ônibus nas ruas, os motoristas dos transportes piratas fazem a festa. Passageiros relataram passagens ao custo de R$ 8. As estações do metrô, outra alternativa para a falta de transporte público, amanheceram lotadas.

Por conta da greve, muitos não conseguiram chegar ao trabalho. Creches precisaram mandar crianças de volta para casa por falta de funcionários.

Decisão ignorada

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia decidido no domingo (7) que os rodoviários deveriam manter 70% da frota nas ruas durante os horários de pico e 40% nos horários restantes. A decisão foi completamente ignorada pela categoria e os ônibus não foram vistos nas ruas. O TRT estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Reivindicações
Os rodoviários pedem 20% de reajuste salarial, 30% de aumento no auxílio-alimentação e mais benefícios, como cesta básica e plano de saúde. Os patrões oferecem 8,34% no salário com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em reunião no sábado (6), o sindicato chegou à contraoferta de 13%, ainda não apresentada às empresas. A categoria tem até cinco dias para entrar com recurso para derrubar a liminar.

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