Paralisação

Greve dos professores do DF termina após 29 dias

Categoria decidiu por retomar as aulas na segunda (17)

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A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal, que começou no dia 15 de março, terminou após assembleia realizada nesta quarta (12). A decisão foi motivada pelas propostas apresentadas pelo GDF em reunião no Palácio do Buriti, na terça (11), e pela queda na adesão à paralisação, que passou de 60% para 25%, de acordo com o Sinpro-DF. O calendário de reposição de aulas ainda está sendo organizado.

Há 29 dias, a categoria paralisou as atividades como forma de reivindicar reajuste salarial de 18%, aumento no valor do tíquete alimentação, pagamento de licenças-prêmio em atraso e da última parcela do aumento prometido pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT). 

Proposta do governador

Na reunião desta terça (11), o GDF se comprometeu a pagar, entre julho e dezembro deste ano, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usada dos servidores que se aposentaram em 2016.

O governo assumiu ainda o compromisso de continuar estudando a implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação. O Executivo pagará os dias descontados na folha de março referentes à greve e lançará na folha de pagamento de abril as faltas referentes aos dias não trabalhados, sem desconto. Já os abonos administrativos das faltas serão publicados assim que o calendário de reposição for cumprido.

O acordo inclui também a discussão sobre proposta de reforma previdenciária, antes do envio de qualquer projeto pelo GDF à Câmara Legislativa e a não terceirização das atividades de magistério.

Movimento ilegal

No dia 27 de março, a Justiça do DF declarou ilegal a greve dos professores. A decisão estabelecia que a categoria deveria voltar às atividades imediatamente e que haveria corte dos dias faltados. Na decisão do TJDFT, também foi estipulada uma multa de R$ 100 mil por cada dia não trabalhado.

Na terça (11), o Ministério Público do DF aumentou a multa de R$ 100 mil para R$ 400 mil por dia de paralisação e reforçou a decisão de suspensão do pagamento até que haja reposição dos dias letivos perdidos pelos alunos da rede pública de ensino. 

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