DANO AO TRABALHADOR

Greve de rodoviários leva caos a Maceió e segue sem solução

Rodoviários rejeitam 4,5% de aumento, em meio à crise nacional

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O transporte público levou caos ao trânsito de Maceió, após os rodoviários decidirem manter a greve da categoria, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (1), na garagem da empresa São Francisco. Apesar da mediação do presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas (TRT/AL), desembargador Pedro Inácio da Silva, que não obteve um novo acordo entre empresários e grevistas no final da manhã, Maceió deve continua sem ônibus por tempo indeterminado.

Os ônibus coletivos não saíram às ruas e o trabalhador teve que encontrar alternativas e ser explorado por transportadores clandestinos e regulamentados, como táxis, moto táxis e vans. E não adiantaram duas audiências de tentativa de conciliação realizadas desde  a segunda-feira (31), no TRT, quando os empresários aceitaram aumentar o percentual de reposição salarial de 2,56% para 4,5%. Os rodoviários decidiram que não aceitam menos que 6% do reajuste no salário e 8% no ticket refeição.

Impasse deixa população sem ônibus (Foto: Dárcio Mondeiro/Gazetaweb)A categoria descumpriu, na manhã desta terça, o percentual mínimo de 30% de manutenção dos serviços. Mas o presidente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro-AL), Écio Ângelo, prometeu estabelecer o percentual mínimo.

“Infelizmente não conseguimos avançar. A categoria não aceitou os 4,5% que os empresários ofereceram e o desembargador Pedro propôs os 5%, mas os empresários não aceitam. Então a greve vai continuar”, disse Écio, em entrevista ao vivo ao programa AL TV 1ª Edição, da TV Gazeta (Globo).

A faixa azul, exclusiva para ônibus e táxis, foi liberada para todos os motoristas. E a Prefeitura de Maceió, gestora da concessão, também tenta viabilizar um acordo para garantir o cumprimento dos contratos.

Os rodoviários iniciaram as negociações exigindo um percentual de reajuste de 15%.

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