Carnaval em BSB

Governo do Distrito Federal organizou um dos carnavais mais seguros do país

Durante os dias de folia, o número de ocorrências policiais caiu 18,7% em comparação a 2019

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Após dois anos sem folia, DF vai ter Carnaval Foto: Ludimila Barbosa/Secec-DF

Estratégia de policiamento, o uso da tecnologia e o empenho das forças de segurança garantiram ao Distrito Federal um dos carnavais mais seguros do país. Nos quatro dias de folia, 601 ocorrências foram registradas nas delegacias de polícia, do tráfico e uso de drogas ao extravio de documentos; de lesão corporal a apreensão de armas brancas. O número é 18,7% menor que o do Carnaval do ano passado, com 739 registros. Nenhum crime grave relacionado às festividades foi registrado.

O furto de celular foi o ato mais recorrente, com 196 registros, número menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A segunda modalidade de crime com mais registros foi o uso e posse de drogas. No Carnaval do ano passado, foram 34 registros; este ano, 78. Não houve registro de estupro nos quatro dias de Carnaval de 2020.

Uma das novidades deste ano foi a instalação da Cidade da Segurança Pública, na área central de Brasília, local que concentrou a maior parte dos 203 blocos cadastrados no DF. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a cidade foi ponto-base das operações das forças e de outros órgãos do governo. As novas estratégias incluíram ainda o uso de drones da Polícia Militar e câmeras de reconhecimento facial da Polícia Civil.

Concentrar as ações, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, foi a principal engrenagem para prevenir a criminalidade no carnaval. “Adotamos estratégias operacionais que trouxeram resultado rápido, como as linhas de abordagem da PMDF, que foi incansável no trabalho próximo aos blocos”, diz ele. “Tivemos ainda o Detran e o CPTrans atuando juntos na fiscalização de trânsito. O registro de ocorrências e a emissão de laudos definitivos da PCDF também foram uma importante ferramenta para manter o policiamento no local dos eventos”.

Torres destacou ainda o videomonitoramento feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que funcionou por 24 horas no apoio às ações de segurança e de governo nos eventos de carnaval, e a atuação do Corpo de Bombeiros do DF, que realizou 74 atendimentos à população durante os quatro dias de carnaval.

A Defesa Civil, por sua vez, fez 74 vistorias preventivas em instalações durante o período. “Todas as Forças imbuídas do mesmo propósito que foi de manter a paz e a tranquilidade do Carnaval das famílias do DF. E conseguimos”, declara Torres

Uma das estratégias para prevenir eventuais crimes violentos no carnaval foi a utilização das linhas de revistas pessoais, pela PMDF. Quem chegava aos blocos vindo da Rodoviária de Brasília, por exemplo, encontrava pelo caminho linhas de policiais que revistavam foliões e mochilas em busca de objetos que poderiam ser utilizados como armas – como tesouras e garrafas de vidros.

A distribuição dos policiais militares nos locais dos eventos, geralmente em linhas, nas laterais dos blocos, permitiu outras abordagens e revistas e possibilitou a intervenção rápida em caso de confusões. Outro aspecto positivo da estratégia do policiamento foi a de tornar o policial mais visível, melhorando assim a sensação de segurança do público.(Com informações Agência Brasília)

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