Sob nova direção

Governador do Distrito Federal dá posse ao novo secretário de Cultura

Bartô assume no lugar de Adão Cândido, exonerado na última quinta

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Entre as prioridades para o próximo ano, está a devolução do Teatro Nacional para a sociedade Foto: Renato Alves

O novo secretário de Cultura do Distrito Federal é um velho amigo do governador Ibaneis Rocha. Nesta segunda-feira (23), o jornalista Bartolomeu Rodrigues foi empossado no cargo de comando da pasta. Ele substitui Adão Cândido (Cidadania), que foi exonerado na última quinta-feira (19).

Entre os desafios que esperam por Bartô, como é mais conhecido, no comando da  Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), estão a festa de celebração dos 60 anos da Capital Federal, a revitalização e reabertura do Teatro Nacional, o Carnaval 2020 e a construção do “polêmico” Museu da Bíblia.

No discurso durante a posse, durante rápida cerimônia em seu gabinete, no Palácio do Buriti, Ibaneis salientou a confiança que tem no novo secretário para o cumprimento dos assuntos prioritários da pasta. “Eu sei que você tem competência. Eu estou tranquilo porque eu sei que você vai dar conta de tudo”.

Bartolomeu acalmou os foliões do DF em relação as incertezas sobre o carnaval do próximo ano, apesar de precisar ambientar-se, para definir como será o formato da festa, apenas declarou sua simpatia em relação ao Carnaval de rua. “Tenho um carinho aos bloquinhos de rua. Tenho origem pernambucana”, enfatizou. “O estado não pode ser Mecena da Cultura”.

Sabiamente, em relação a polêmico em torno da autoria do projeto do Museu da Bíblia, cuja pedra fundamental foi lançada no último dia 18, Bartô disse que precisaria se inteirar do assunto primeiro, antes de se posicionar. O espaço será erguido no Eixo Monumental, próximo à Estrada Parque Indústrias de Abastecimento (Epia), entre o Cruzeiro e o Setor Militar Urbano (SMU), e terá dimensão de 15 mil metros quadrados.

Desde sexta-feira (20), o Diário do Poder espera uma resposta da Fundação Oscar Niemeyer em relação a declaração do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal que não reconhece a autoria do projeto apresentado para o Museu da Bíblia como sendo de Oscar Niemeyer. Entretanto a fundação não demonstrou nenhum interesse em se manifestar sobre o assunto.

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