Frente parlamentar vistoria presídios e expõe perigos de superlotação
Visita de Cabo Bebeto e deputados federais a Maceió ocorre em meio a greve de agentes
Integrantes da Frente Parlamentar Mista de Desenvolvimento Estratégico do Sistema Penitenciário, Combate ao Narcotráfico e Crime Organizado no Brasil inspecionaram unidades do Sistema Prisional de Alagoas nesta segunda-feira (09), e expuseram o contexto perigoso dos problemas de superlotação e de déficit de agentes penitenciários no Estado. Os deputados federais Capitão Alberto Neto (PRB-AM) e Coronel Tadeu (PSL-SP), foram recebidos em Maceió (AL) pelo deputado estadual Cabo Bebeto (PSL-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).
A agenda de vistorias incluiu visitas aos presídios Baldomero Cavalcanti, Cyridião Durval, o de Segurança Máxima e o Santa Luzia (feminino). E o deputado Capitão Alberto Neto avaliou que os agentes de Alagoas estão pedindo socorro.
“Temos o aumento da população carcerária e uma redução do efetivo de agentes. Isso é perigoso. O sistema está superlotado e pode influenciar na segurança pública. É isso que as autoridades precisam entender”, disse Alberto Neto, alegando que o sistema pode entrar em colapso, caso o governo estadual não considere o aumento de agentes. “A gente não pode deixar que isso aconteça. O sistema está controlado e precisa se manter assim”, concluiu.
O deputado Coronel Tadeu parabenizou o trabalho abnegado dos agentes, que, no seu entendimento, atuam, praticamente, “tirando leite de pedra”.
O deputado alagoano expôs sua esperança de obter apoio do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) para solucionar as carências dos agentes penitenciários no Brasil e em Alagoas.
“Queríamos que eles conhecessem de perto a realidade do nosso sistema. Esperamos contar com o apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro no atendimento das demandas, a exemplo da realização de concurso público para o cargo de agente penitenciário”, enfatizou Bebeto, que exaltou a necessidade de garantir a dignidade dos agentes e dos presos, para o bem do complexo prisional e da segurança pública.