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Filho de Lula usou empresa como fachada para receber dinheiro da Oi, diz livro

Negócios de Lulinha e Suassuna eram fruto de tráfico de influência

Cláudio Humberto Cláudio Humberto
02/12/2018 às 18:12 | Atualizado às 08:32
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Filho de Lula usou empresa como fachada para receber dinheiro da Oi, diz livro

Lulinha, Suassuna e o livro revelador sobre negócios baseados em tráfico de influência.

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Sem editora e parca divulgação, circula há quase um mês no Rio de Janeiro o livro “Sócio do Filho: As Verdades Sobre os Negócios Milionários do Filho do Ex-Presidente Lula”.
É um texto-depoimento de Marco Aurélio Vitale, ex-executivo das empresas de Jonas Suassuna, com sua versão sobre os bastidores da sociedade do empresário com Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Suassuna foi sócio de Lulinha na Play TV e dono de metade do sítio em Atibaia (SP) atribuído a Lula pelo Ministério Público Federal. No terreno de sua propriedade não houve reformas, o que fez com que não fosse denunciado na ação sobre os investimentos feitos por empreiteiras em favor do petista.
Pelo relato de Vitale, o empresário se aproveitou de Lulinha por volta de 2005 para retomar um sucesso empresarial perdido, enquanto o filho do ex-presidente precisava de uma fachada para receber seus recursos da empresa de telefonia Oi.
“Os malabarismos de retórica do grande mentiroso encantaram os futuros sócios. O empresário quebrado posou de milionário, e convenceu”, escreve o ex-executivo.
Vitale afirma ter ouvido de Kalil Bittar, outro sócio de Lulinha, uma frase atribuída a Lula sobre Suassuna. “O Jonas mente com tanta empolgação que você fica ali prestando atenção e sabendo que é mentira o que ele está falando. Ele é o maior mentiroso que conheço.”
O ex-diretor comercial do Grupo Gol -firma de Suassuna que atua nas áreas editorial e de tecnologia e sem relação com a companhia aérea de mesmo nome- afirma que empresas de seu ex-empregador foram usadas para repassar dinheiro da Oi para o filho do ex-presidente.
Os negócios seriam fruto de tráfico de influência de Lula e seriam de fachada.
A informação foi revelada em entrevista de Vitale à Folha de S.Paulo há um ano, que descreveu quatro acordos suspeitos. O caso está sob análise da Polícia Federal em Curitiba, ainda sem conclusão. Todos os acusados negam a influência do petista na condução dos negócios.
A principal novidade do livro é a descrição da personalidade irascível de Suassuna. O ex-diretor da Gol revela traços místicos do ex-patrão. Relata que o empresário contava com uma mãe de santo para opinar sobre negócios e afastar adversários.
“Certa vez, um repórter pediu uma entrevista e adiantou a pauta. Um Suassuna com o rosto vermelho encerrou a ligação sem dar resposta ao jornalista. Ato contínuo, a mãe de santo já estava ao telefone. […] O repórter, designado para outra pauta ou por qualquer outro motivo, nunca mais apareceu”, descreve.
Vitale relata ainda no livro a tentativa de Suassuna de demonstrar proximidade com o ex-presidente –e a contrariedade de aliados.
Segundo o ex-executivo, o empresário construiu uma suíte destinada a Lula na sua casa de veraneio numa ilha em Angra dos Reis. Apesar de insistentes convites, o ex-presidente passou apenas uma tarde no local.
Suassuna passou a frequentar a intimidade do ex-presidente no sítio de Atibaia. Segundo Vitale, “a proximidade do ex-presidente era um troféu a ser exibido”.
O livro afirma que as empresas de Suassuna bancavam despesas pessoais de Lulinha e Kalil Bittar em troca da entrada de dinheiro da Oi em projetos sem retorno financeiro.
O acordo passa a degringolar quando o dinheiro da empresa de telefonia míngua, mas os gastos do filho do ex-presidente e Bittar permanecem os mesmos.
Vitale diz que negociou com três editoras para publicar o livro. Relata uma “operação” de Suassuna para evitar o fechamento de contratos. O ex-executivo então decidiu imprimir por conta própria 1.000 exemplares. Cerca de 600 já foram distribuídos ou vendidos no boca a boca -quase metade via vaquinha virtual.
Suassuna nega ter sido beneficiado pela Oi em razão de suas relações com o filho de Lula. Quando as revelações de Vitale vieram à tona, no ano passado, a Oi afirmou que as empresas do Grupo Gol “são reconhecidas no mercado e fornecedoras de grandes companhias que operam no país”.

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Tags: livrolulinhasuassunatráfico de influência
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