Caso Silvânio Barbosa

Família de vereador assassinado convoca ato por pena máxima para réu, em Maceió

Ato público pedirá condenação de Henrique Matheus no Fórum do Barro Duro, nesta quinta (11)

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Sete meses depois de ter confessado o crime ao ser preso, Henrique Matheus da Silva Souza, 18, será ouvido pela 6ª Vara Criminal de Maceió (AL), às 14h desta quinta-feira (11), como réu da ação penal que o julgará pelo assassinato do vereador da capital alagoana Silvânio Barbosa (MDB). Amigos e familiares do vereador encontrado morto em seu apartamento em setembro do ano passado mobilizam usuários das redes sociais para realizar um ato público para pedir pena máxima para o acusado do crime, no horário da audiência de instrução no Fórum da Capital, no bairro do Barro Duro.

Aos 46 anos de idade, o vereador recebeu 26 facadas no dia 06 de setembro de 2018, e agonizou durante horas, até ser encontrado em seu apartamento no bairro do Benedito Bentes, quase dois dias após ser vítima de um latrocínio, cuja autoria foi confessada pelo réu que teria mantido relacionamento íntimo com o vereador. Henrique Souza teria afirmado ter dado 50 facadas na vítima, quando a polícia paraibana que o prendeu em Pombal (PB), Mas a perícia confirmou 26 golpes de faca.

“Estamos chamando toda a população para estar presente e mostrar ao judiciário que ele era e sempre foi uma pessoa íntegra e amorosa. Acreditamos que esse clamor vai ajudar a tirar qualquer hipótese que o advogado possa ter para defender o assassino”, declarou o filho do vereador, Brivaldo Marques, à Gazetaweb.

O corpo do vereador foi encontrado pelo seu assessor no seu apartamento, dois dias depois, estava ensaguentado sem roupa e com as marcas das perfurações. Henrique Matheus foi preso no Sertão da Paraíba com o carro roubado de Silvânio. E confessou ter matado o vereador com a intenção de assaltá-lo.

Ao contrário do que foi divulgado por familiares, a audiência de hoje não é o julgamento, mas o início do processo que deve ser julgado no Tribunal do Júri, na ação penal conduzida pelo juiz Rodolfo Osório Gatto Hermann. O réu está preso no presídio de segurança máxima de Girau do Ponciano (AL).

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