Operação Patrick

Esquema de ‘pirâmide financeira’ movimentou R$ 250 milhões

Moeda virtual falsa, a Kriptacoin, atraiu cerca de 40 mil pessoas

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Patrick, que mira um esquema de ‘pirâmide financeira’ movimentou R$ 250 milhões. Cerca de 40 mil pessoas investiram o montante na moeda virtual falsa, a Kriptacoin.

Os agentes cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiânia, Goiás. Entre as empresas alvos da operação estão a Wall Street Corporate e Kriptacoin. Os suspeitos serão indiciados por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

A megaoperação é realizada pela Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes (Corf) em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Entenda

Desde o fim do ano passado, os integrantes do grupo se passavam por executivos e prometiam altos rendimentos com os investimentos na moeda virtual falsa. Os ganhos chegariam a 1% ao dia, que só poderiam ser resgatados após um ano. Quanto maior o número de pessoas recrutadas por um investidor, maiores seriam os retornos. A organização criminosa atuava por meio de laranjas, com nomes e documentos falsos.

No Distrito Federal, entre os suspeitos, três têm passagens pela polícia por injúria, ameaça, estelionato, formação de quadrilha, entre outros crimes. Já em Goiânia, um dos alvos tem passagem por tráfico e falsificação de documentos.

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