Pense num absurdo

Esnobada pela Anvisa, vacina russa já é produzida no Brasil para outros países

União Química já produz a Sputink V em São Paulo para exportar para outros países

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Com embalagens já em espanhol, a vacina Sputinik V produzida no Brasil será totalmente exportada para países sul-americanos, cujas agências reguladoras a aprovaram, ao contrário da Anvisa.

A vacina russa Sputinik V, adotada em mais de sessenta país, já está sendo produzida em larga escala no Brasil, mas, como foi esnobada pela agência reguladora Anvisa, toda a produção se destina à exportação.

A produção da vacina russa está em curso na unidade de São Paulo do seu representante no Brasil, o laboratório União Química. A empresa prevê a produção de 8 milhões de doses por mês já a partir de junho, mas infelizmente tudo isso será enviado ao exterior.

O Diário do Poder teve acesso a imagens do processo produtivo da Sputinik V no Brasil, que se utiliza de IFA importado da Rússia, mas a sua unidade em Brasília vai produzir esse insumo básico do imunizante.

As imagens mostram o processo produzido automatizado, a movimentação frenética de funcionários, o envase das vacinas e até o processo final de embalagem.

A União Química inclusive produziu embalagens em espanhol para o atendimento a países latino-americanos, que, ao contrário do Brasil, estão muito interessados no imunizante.

Veja as imagens da produção da vacina Sputinik V no Brasil:

 

Pedidos de autorização de importação da Sputinik V começaram a ser feitos em agosto do ano passado, mas a Anvisa sempre criou dificuldades para isso, acrescentando exigências àquelas já atendidas pela empresa que a representa.

Pessoal do laboratório comemora o início da produção da Sputinik V.

Na decisão mais recente, a Anvisa chegou a insinuar que a vacina russa, em vez de imunizar, poderia contaminar pessoas. A acusação, considerada irresponsável, motivou pronta reação do Instituto Gamaleya, da Rússia, que anunciou a intenção de processar a agência reguladora. O Gamaleya é um dos mais respeitados centros de pesquisa científica do mundo, e produz vacinas desde 1891. Se a Anvisa for eventualmente condenada pela insinuação, a indenização será paga pelas vítimas da falta de vacinas no Brasil: os cidadãos.

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