"Pacote amargo"

Entre medidas contra crise está o aumento de impostos

GDF também quer reduzir número de cargos comissionados

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O governador Rodrigo Rollemberg anunciou, nesta terça-feira (15), as medidas do “pacote amargo” para tirar o DF da crise financeira. Entre os projetos estão o aumento de impostos no próximo ano, como o ICMS (de TV por assinatura, bebidas e cigarros) e o IPTU, aumento das tarifas de ônibus, a redução de secretarias (de 24 para 16), redução em 20% do número de cargos comissionados, além de implantar programa de demissão voluntária nas empresas públicas.

O GDF ultrapassou o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49% da receita corrente líquida. Relatório divulgado ontem apontou que o percentual chegou a 50,8% no segundo quadrimestre deste ano. A despesa com pessoal chegou a R$ 9.292.217.673. O objetivo é que o governo volte ao limite nos próximos dois quadrimestres. Ontem, o secretário de Fazenda, Pedro Meneguetti, afirmou que caso não consiga se readequar, o Distrito Federal pode entrar em “colapso”.

No início da semana, Rollemberg anunciou que cortaria na própria carne. Seu salário e de seu secretariado também sofreria cortes. O salário do governador passaria de R$ 23.449,55 para R$ 18.759,64. Dos secretários passaria de R$ 18.038 para R$ 14.430. O governador afirmou ainda que vai suspender os reajustes salariais concedidos pelo governo anterior a 33 categorias. O benefício, segundo ele, deve ser pago somente no próximo ano.

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