Crueldade

Empresa deixa hospitais públicos do DF sem comida alegando suposta dívida

Dos R$62 milhões da dívida de 2014, o atual governo já pagou R$20 milhões

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Hospital Regional de Ceilância, unidade púbica de saúde na segunda maior cidade do Distrito Federal - Foto: Vinícius de Mello/Agência Brasília.

Mais uma vez, a Sanoli, empresa que fornece refeições para sete hospitais públicos e três UPAs do Distrito Federal suspendeu a entrega de alimentos a servidores e acompanhantes de pacientes para pressionar pelo pagamento de uma alegada dívida datada de 2014, no governo Agnelo Queiroz.

A empresa alega que a dívida de 2014 soma R$62 milhões, mas o governador Ibaneis Rocha confirmou ao Diário do Poder que já foram pagos R$20 milhões e que o governo pagará o restante segundo as suas possibilidades. As parcelas do contrato vigente estão rigorosamente em dia.

A empresa já fez isso em outra oportunidade, durante o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), cujos aliados a acusaram de “chantagem”. A empresa é contratada para fornecer 800 mil refeições por mês e as obrigações do governo do DF estão em dia, sem qualquer pagamento atrasado.

Como é frequente entre fornecedores do governo, a suspensão do contrato é realizada com a utilização dos meios de comunicação como cobradores de supostas dívidas.

Foram suspensas nesta terça (10) as refeições das seguintes unidades públicas de saúde:

  • Hospital Regional da Asa Norte (Hran)
  • Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)
  • Hospital Regional do Gama
  • Hospital Regional de Ceilândia
  • Hospital Regional de Samambaia
  • Hospital Regional de Santa Maria
  • Hospital Regional do Guará
  • UPA do Gama
  • UPA de Ceilândia
  • UPA de Samambaia
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