Justiça

Em um mês, mutirão carcerário reavalia quase 3 mil processos em AL

Foram reavaliados 2.898 processos, sendo 1.272 de presos condenados e 1.626 provisórios. Em 30 dias, 448 pessoas foram libertadas do sistema prisiona

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O Mutirão Carcerário em Alagoas reavaliou 2.898 processos, sendo 1.272 de presos condenados e 1.626 provisórios. Durante um mês de trabalho, 448 pessoas foram libertadas do sistema prisional, o que representa 15% do total de processos revisados. Os dados foram divulgados pelo juiz Reno Viana, coordenador do mutirão pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em cerimônia na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), em Maceió/AL.

O presidente do TJAL, desembargador José Carlos Malta Marques, ratificou a disposição do Justiça alagoana em cumprir todas as recomendações do CNJ. ?Queremos um Poder Judiciário cada vez melhor e isso passa pela questão da execução penal, que determina em grande parte a imagem que a sociedade tem da Justiça?. O presidente garantiu que pendências identificadas pelo mutirão que ainda necessitem de medidas, serão resolvidas nos próximos dias. Entre os problemas verificados no sistema prisional de Alagoas estão a inexistência do regime semiaberto, a falta de uma política efetiva de ressocialização dos presidiários e o grande numero de presos provisórios.

O coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização  do Sistema Carcerário (DMF) do CNJ, Douglas de Melo Martins, que participou da cerimônia, elogiou a contribuição do Tribunal de Justiça do Estado para os bons resultados alcançados pelo Mutirão.

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