Visita oficial

Em Madri, Carlos França expõe oportunidades de investimentos no Brasil

Chanceler brasileiro cumpre agenda de compromissos na Espanha

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A Espanha é o segundo maior emissor de investimento direto ao Brasil

Em visita a Madri, nesta quarta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, apresentou a líderes empresariais espanhóis, em evento na embaixada brasileira. as oportunidades de investimentos sobretudo em projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) no Brasil.

À noite, o chanceler foi homenageado nesta quarta-feira (2) em Madri, na Espanha, no jantar oferecido pelo presidente da Fundação Conselho Espanha-Brasil e CEO do Grupo Mapfre, Antonio Huertas Mejías.

França ressaltou as perspectivas brasileiras sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o recente início do processo de ingresso do país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

De acordo com o Itamaraty, há cerca de 1.150 empresas espanholas no Brasil , que atuam nos setores financeiro, de informação e indústrias extrativas, entre outros. A participação espanhola nos projetos do PPI concentra-se nos setores de aeroportos, energia, petróleo, gás e de telecomunicações, 5G.

Durante a viagem oficial que terminará nesta sexta-feira (4), o ministro deverá encontrar-se com o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, e a ex-chanceler espanhola Trinidad Jiménez, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Espanha.

Frabça também se reunirá com o secretário-geral eleito da Segib, Andrés Allamand, além de participar da assinatura da Convenção-Quadro para a Promoção da Circulação do Talento no Espaço Ibero-Americano.

As pautas serão baseadas em temas bilaterais, regionais e multilaterais, da ampla agenda conjunta entre Brasil e Espanha, incluindo cooperação em educação, defesa e saúde, diálogo político, comércio e investimentos e recuperação econômica pós-pandemia.

A Espanha é o segundo maior emissor de investimento direto ao Brasil: estoque de US$79,1 bilhões aplicados nos setores financeiro, de informação e comunicações, indústrias extrativas, eletricidade e gás. É também o oitavo maior destino das exportações brasileiras (US$4,05 bilhões em 2020).

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