Pesquisa Bacen

Pix é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros

Criado no governo Bolsonaro o meio de pagamento superou o dinheiro que está em terceiro na lista

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Os dados foram divulgados pelo Banco Central. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil).

Levantamento feito pelo Banco Central divulgado nesta quarta-feira (4) aponta que 76,4% da população preferem o pix em comparação ao dinheiro em espécie.  A pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro” ouviu mais de duas mil pessoas entre os dias  28/5 e 1/7/2024.

A pesquisa é um comparativo ao ano de 2021 quando 46,1% da população utilizava o meio de pagamento lançado em novembro de 2020. Já o dinheiro em espécie caiu de 83,6% em 2021 para 68,9% em 2024.

Segundo o estudo esse aumento se dá na facilidade de uso, obtenção de descontos, segurança, custos, controle de gastos e mais vantajoso em relação aos gastos emergenciais.

Confira o ranking atualizado dos meios de pagamentos mais usados em 2024:

  1. Pix (76,4%)
  2. Cartão de débito (69,1%)
  3. Dinheiro (68,9%)
  4. Cartão de crédito (51,6%)
  5. Débito automático (32,8%)
  6. Outras transferências eletrônicas (15,8%)
  7. Vale-refeição ou alimentação (14,7%)

O BC também detalhou o perfil dos usuários que utilizam o pix como meio de pagamento. A ferramenta está mais frequente entre os homens, pessoas de 25 a 34 anos e quem recebe mais de 10 salários mínimos.

Sexo

  • Feminino: 74,5% utilizam e 25,5% não utilizam
  • Masculino: 78,4% utilizam e 21,6% não utilizam

Idade

  • 16 a 24 anos: 87,0% utilizam e 13,0% não utilizam
  • 25 a 34 anos: 91,2% utilizam e 8,8% não utilizam
  • 35 a 44 anos: 91,1% utilizam e 8,9% não utilizam
  • 45 a 59 anos: 71,4% utilizam e 28,6% não utilizam
  • 60 anos ou mais: 43,9% utilizam e 56,1% não utilizam

Renda

  • Até 2 salários mínimos: 67,8% utilizam e 32,2% não utilizam
  • De 2 a 5 salários mínimos: 79,9% utilizam e 20,1% não utilizam
  • De 5 a 10 salários mínimos: 80,0% utilizam e 20,0% não utilizam
  • Mais de 10 salários mínimos: 91,7% utilizam e 8,3% não utilizam

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