Oposição diz que ‘Lula prefere partir para a ofensa gratuita’
Parlamentares de oposição, reprovaram a fala do presidente Lula e criticaram a forma irônica do presidente fazer política
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (18), durante a reunião ministerial, chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de “covardão”, ao apelar para a suposição de que o Brasil quase passou por um golpe de Estado.
Tal fala do presidente gerou a reprovação de alguns deputados sobre o comportamento do presidente. Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) expressou sua indignação com o tom agressivo do chefe do Executivo, destacando que a atitude revela um desrespeito pela democracia e pelas instituições.
“É lamentável ver um presidente se rebaixando ao nível de ataques pessoais. Em vez de contribuir para o debate político de forma construtiva, Lula prefere partir para a ofensa gratuita”, declarou Nogueira.
E ainda ressaltou que o petista, invés de atacar o ex-presidente, “deveria focar em apresentar soluções para os problemas do país”.
O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) ironizou as declarações de Lula, ressaltando a falta de embasamento e coerência em suas críticas. “Chamar o Bolsonaro de ‘covardão’ em uma reunião ministerial é no mínimo irônico, considerando o histórico de Lula. Será que ele se esqueceu dos próprios escândalos de corrupção? Em vez de apontar o dedo para os outros, Lula deveria olhar para o próprio passado e assumir suas responsabilidades”, criticou Gonçalves.
Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) a declaração do Lula, “mostra o nível em que a política brasileira se encontra”, e ressalta que o petista deveria “refletir sobre o próprio legado e sobre os danos que causou no país”. Valadares confronta o presidente: “Lula parece não ter entendido que os brasileiros estão cansados de discursos vazios e ataques pessoais. Se há um ‘covardão’ aqui, certamente não é Bolsonaro”.
Além desses parlamentares, o deputado Coronel Telhada (PP-SP), também se pronunciou em ressaltar a importância de um debate político baseado em argumentos sólidos e respeito mútuo.
“Em vez de apresentar propostas e argumentos sólidos, ele prefere partir para ataques pessoais. Isso não contribui em nada para o avanço do país. É hora de deixarmos de lado os discursos de ódio e focarmos em encontrar soluções para os problemas reais que enfrentamos”, disse Telhada.