‘Nosso sagrado compromisso é defender nosso país’, responde Netanyahu à Corte de Haia
O primeiro-ministro também abordou a acusação de genocídio contra Israel, classificando como “não apenas falsa, mas ultrajante”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu se pronunciou sobre a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) de determinar que Israel tome medidas cabíveis para “prevenir um genocídio” na Faixa de Gaza e não acolheu um pedido de cessar-fogo imediaro no conflito entre Israel e o Hamas.
Netanyahu respondeu à decisão óbvia do CIJ, “O compromisso de Israel com o direito internacional é inabalável. Igualmente inabalável é o nosso sagrado compromisso de continuar a defender o nosso país e o nosso povo.”
O primeiro-ministro também abordou a acusação de genocídio contra Israel, classificando como “não apenas falsa, mas ultrajante”, e conclamou pessoas decentes no mundo a rejeitá-la. Ademais, reafirmou o compromisso de Israel no Dia Internacional em Memória do Holocausto. “Nunca Mais”, afirmou.
No pronunciamento, Netanyahu também enfatizou o direito de Israel à autodefesa, criticando tentativas de negar esse direito como discriminação contra o estado judeu e alegou que tais tentativas foram rejeitadas.
E reiterou que a guerra de Israel é contra os terroristas do Hamas e não contra civis palestinos, destacando o compromisso de Israel em facilitar a assistência humanitária e proteger civis, mesmo diante do uso de civis como escudos humanos pelos terroristas Hamas.
Pronunciamento de Netanyahu
“O compromisso de Israel com o direito internacional é inabalável. Igualmente inabalável é o nosso sagrado compromisso de continuar a defender o nosso país e o nosso povo. Como todo país, Israel tem o direito inerente de se defender. A tentativa vil de negar a Israel este direito fundamental é uma discriminação flagrante contra o estado judeu, e foi justamente rejeitada.
A acusação de genocídio contra Israel não é apenas falsa, é ultrajante, e pessoas decentes em todo lugar devem rejeitá-la. Na véspera do Dia Internacional em Memória do Holocausto, eu novamente prometo como Primeiro-Ministro de Israel – Nunca Mais.
Israel continuará a se defender contra o Hamas, uma organização terrorista genocida. Em 7 de outubro, o Hamas perpetrou as mais horríveis atrocidades contra o povo judeu desde o Holocausto, e promete repetir essas atrocidades repetidas vezes.
Nossa guerra é contra os terroristas do Hamas, não contra civis palestinos. Continuaremos a facilitar a assistência humanitária e a fazer o máximo para manter civis fora de perigo, mesmo enquanto o Hamas usa civis como escudos humanos.
Continuaremos a fazer o que for necessário para defender nosso país e nosso povo”.