Invasões aos sistemas do CNJ

‘Sou a mais perseguida da Câmara’, diz Carla Zambelli após virar ré no STF

A declaração ocorreu após o STF aceitar a denúncia contra Zambelli e o hacker Delgatti Neto por invasões aos sistemas eletrônicos do CNJ

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Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). (Foto: Agência Câmara).

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou nesta terça-feira (21) que é vítima de perseguição.

A declaração da parlamentar ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia contra Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto por invasões aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Sou a deputada mais perseguida da Câmara, por isso mantenho o silêncio”, afirmou a parlamentar ao CNN.

A deputada e o hacker foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

O caso

Delgatti está preso desde agosto do ano passado devido a investigação do hackeamento do CNJ. Em depoimento à Polícia Federal (PF), ele confessou o crime e relatou a participação de Zambelli. Ambos foram indiciados pela PF.

A invasão teria ocorrido em novembro de 2022, e em janeiro de 2023, Delgatti foi acusado de usar o login de um funcionário para inserir documentos falsos no sistema.

Delgatti alega ter recebido R$ 40 mil de Zambelli para realizar a invasão, enquanto a parlamentar afirma que pagou R$ 3 mil para serviços de melhoria em seu site e redes sociais, negando envolvimento na invasão.

 

 

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