Ex-diretor da Petrobras

Justiça decreta prisão de Renato Duque por corrupção e lavagem de dinheiro

Duque foi condenado no âmbito da Operação Lava Jato a cumprir a pena em regime fechado por 98 anos

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O ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

A Justiça Federal de Curitiba decretou nesta quinta-feira (18) a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A sentença de Duque foi decretada no âmbito da Operação Lava Jato. Renato deve cumprir a pena em regime fechado por 98 anos, 11 meses e 25 dias.

O ex-diretor da estatal foi condenado pela Justiça por receber propina de um empresário para efetivar contrato com a Petrobras para a instalação do gasoduto submarino de interligação de campos petrolíferos com a petrolífera.

De acordo com a investigação, a propina de cerca de 2 milhões de dólares, foi paga em imóveis e com a compra de obras de arte, apreendidas pela Polícia Federal (PF).

Condenações

A primeira pena contra Duque ocorreu em 2015. O ex-diretor da Petrobras foi condenado por associação criminosa. Veja outras sentenças do ex-diretor da Petrobras:

  • setembro de 2015: 20 anos e 8 meses por corrupção e lavagem de dinheiro;
  • março de 2016: 20 anos, 3 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
  • maio de 2016: 10 anos por corrupção;
  • março de 2017: 6 anos e 8 meses por corrupção;
  • junho de 2017: 5 anos e 4 meses por corrupção;
  • agosto de 2017: 10 anos por corrupção;
  • maio de 2018: 2 anos e 8 meses por corrupção;
  • novembro de 2018: 3 anos e 4 meses por corrupção;
  • fevereiro de 2020: 6 anos, 6 meses e 10 dias por corrupção e lavagem de dinheiro;
  • julho de 2020: 3 anos e 11 meses por corrupção;
  • fevereiro de 2021: 3 anos, 7 meses e 22 dias por lavagem de dinheiro;
  • abril de 2021: 3 anos, 6 meses e 23 dias por lavagem de dinheiro.

 

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