8 de janeiro

Em depoimento à PF, Monark diz que não incentivou atos de vandalismo

O influenciador foi ouvido após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes

acessibilidade:
Bruno, o Monark. Foto: Reprodução/Youtube
Em abril, Moraes proibiu o influencer de espalhar "fake news sobre a atuação do Supremo ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)". Foto: Reprodução/Youtube.

O youtuber Monark negou em depoimento à Polícia Federal (PF) que incentivou os atos de vandalismo ocorridos nas Sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.

“[…] Afirmo ser falso o incentivo à invasão ao congresso e aos prédios públicos, não estimulei a manifestação e afirmo que as falas no twitter sobre a manifestação foram apenas sentindo empatia pelos sentimentos de revolta que alguns manifestantes demonstravam. Em momento algum, incentivei a manifestação e a depredação”, disse o influenciador no depoimento, de acordo com informações do G1.

Monark foi ouvido nesta quinta-feira (29), após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar na última quarta-feira (21), que o influenciador prestasse depoimento à PF dentro de um prazo de dez dias.

O prazo anterior era de cinco dias.

O youtuber criticou ainda no depoimento a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022.

“[…] O TSE praticou ‘maracutaia’ para influenciar nos resultados das eleições, acredito que, dado o contexto de como ocorreram as eleições, desconfio que não houve transparência. Não tenho certeza de que houve fraude, mas como cidadão tenho essa desconfiança”, afirmou Mornark, segundo o G1.

Quem é Monark?

Monark é o pseudônimo de Bruno Aiub, um influenciador digital e youtuber brasileiro, apresentador do podcast Monark Talks. Em novembro de 2022, ele perdeu o acesso temporário ao Twitter, Facebook e Instagram por compartilhar supostas fakes news sobre o sistema eleitoral. Também em novembro, Monark teve o canal no YouTube desativado após decisão judicial.

A rede disse que a medida foi tomada em cumprimento de decisão do TSE.

 

Reportar Erro