Ministra da Saúde

Deputados querem explicações de Nísia Trindade sobre cancelamentos de planos de saúde

Silvia Waiãpi e Rodrigo Valadares apontam que os cancelamentos estão prejudicando a população que realiza o pagamento mensal da cobertura

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Nísia Trindade, ex-ministra da Saúde, foi terceira mulher a cair por pressões no governo Lula. (Foto: Julia Prado/MS).

Deputados federais protocolaram requerimento de informação à ministra da Saúde, Nísia Trindade, para explicar o motivo de de cancelamentos e rescisões de contrato por parte de operadoras de planos de saúde de maneira irregular, conforme apontam denúncias.

No documento, a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), e o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) apontaram que os cancelamentos estão prejudicando a população que realiza o pagamento mensal da cobertura complementar de saúde para desfrutar dos benefícios bem como a de seus dependentes.

“Tais cancelamentos impactam no acesso a tratamento de saúde de pacientes portadores de doenças crônicas, deficiências físicas, motoras, psíquicas e transtornos neurológicos, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que tem comprometidos os seus progressos e a melhoria da sua qualidade de vida”, apontou Waiãpi.

Como noticiado pela Coluna Claúdio Humberto do Diário do Poder, tramita na Câmara a proposta de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar essas operadoras.

Segundo as operadoras de planos de saúde, os cancelamentos e rescisões vêm acontecendo devido a esses contratos gerarem prejuízos acumulados, resultando em altos índices de reajustes que não foram suficientes para reverter à situação.

“Compreendemos que o atual momento econômico brasileiro não é o dos mais favoráveis o Governo Federal vem acumulando déficits fiscais pelo segundo ano consecutivo”, destacou Valadares.

O parlamentar apontou ainda que esses resultados econômicos impactam a sociedade.

“Estes péssimos resultados econômicos acabam impactando a sociedade e o setor privado, entretanto, se faz mister o respeito aos contratos firmados para assim garantir segurança jurídica tanto para aqueles que decidem adquirir um Plano de Saúde, bem como as empresas que operam neste setor”, afirmou.

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