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Quiosques de revistas e malas são interditados pelo Procon no Aeroporto de Brasília

Editora Três recebeu cerca de 250 reclamações de clientes, de acordo com o Procon

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Quiosques de editora foram lacrados pelo Procon no Aeroporto de Brasília. Foto: Reprodução.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) interditou, nesta quarta (12), os quiosque da Editora Três, onde funcionários abordavam passageiros no Aeroporto de Brasília para oferecer revistas e malas. A suspensão vale por 30 dias; se a responsável pelo quiosque não resolver as pendências, os quiosques continuam interditados.

As cenas chegam a ser constrangedoras, principalmente com os passageiros da terceira idade e estrangeiros, que costumam cair com mais frequência no golpe. Quem passa na frente do local é abordado por um dos funcionários do quiosque, que oferecem uma mala e assinaturas de revistas digitais por um valor abaixo do usual. Se o passageiro aceita, normalmente, tem uma surpresa ao receber a fatura do cartão: o preço que deve ser pago é maior que o oferecido no quiosque.

Até esta quarta, cerca de 250 reclamações de clientes já haviam sido registradas sobre o quiosque no terminal de Brasília, segundo o Procon. Só no site Reclame Aqui, que expõe a reclamação de consumidores, eram 10 mil queixas. A 10ª Delegacia de Polícia, responsável pela área onde fica o aeroporto, também registrou diversas reclamações.

Questionada sobre a permissão de funcionamento dos quiosques mesmo diante de tantas reclamações, a Inframérica — concessionária responsável pelo Aeroporto de Brasília — afirmou que não irá se pronunciar sobre as interdições ocorridas nesta quarta.

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