Dados pessoais

MP investiga suposto vazamento de informações de clientes do Banco Inter

Hacker teria ameaçado vender informações se o banco não pagasse certa quantia

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Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Foto: Reprodução

A Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou um inquérito civil público para investigar uma suposta tentantiva de extorsão contra o Banco Inter, um dos maiores bancos totalmente digitais do Brasil.

Conforme divulgado na imprensa, um hacker teria ameaçado vender dados pessoais de clientes, funcionários e executivos do banco, se a empresa não fizesse um pagamento de valor não revelado em até 15 dias. Cheques, documentos, transações, e-mails, informações pessoais, chaves de segurança e senhas de 300 mil pessoas estariam nas mãos do hacker.

Na última sexta (4), o Ministério Público do DF enviou um ofício ao banco pedindo por informações sobre o incidente. A empresa terá que informar se houve algum tipo de problema de segurança envolvendo à base de dados do banco e que medidas foram tomadas. Além disso, o banco terá que informar quantas clientes e colaboradores foram afetados.

“O Ministério Público entende que vazamento de dados envolvendo companhias abertas configura fato relevante capaz de influir de modo ponderável na cotação dos valores mobiliários, por isso a determinação de oficiar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informando sobre a instauração do inquérito civil público”, declarou o promotor de Justiça Frederico Meinberg

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