Uso e ocupação do solo

Luos está “madura para ser votada” como está, afirma Ibaneis Rocha

Nesta segunda, teme gerou confusão na Câmara Legislativa durante uma audiência pública

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Governador do DF, Ibaneis Rocha.

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se reuniu nesta terça (27) com deputados distritais para discutir algumas pautas prioritárias na Câmara Legislativa ainda para este ano. Entre os temas discutidos estava a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), que Ibaneis espera ver aprovada ainda no primeiro semestre do seu governo.

“Temos a aprovação do Orçamento do Distrito Federal para o próximo ano com as modificações que precisam ser feita para atender o nosso projeto de governo. Também algumas legislações que eu acho fundamentais para o desenvolvimento econômico e para a cidade como é o caso da Luos, do ZEE [Zoneamento Ecológico-Econômico] e também a questão da votação que discutimos muito, do projeto que diminui a alíquota do cigarro”, declarou Ibaneis sobre a aproximação com os distritais neste fim de ano.

Nesta segunda (26), a Luos foi motivo de confusão em uma audiência pública na Câmara Legislativa. Após um homem jogar um papel contra outro, uma pancadaria tomou conta do auditório.

Perguntado sobre o impacto da confusão na aprovação da lei, Ibaneis lamentou o ocorrido, mas afirmou que a Luos está “madura para ser votada”. “Eu fico muito triste de saber que essas coisas ocorrem em uma cidade como o Distrito Federal. Eu acho que o embate deve ser o mais democrático possível, cada um expondo suas ideias. Ninguém é obrigado a aceitar a ideia de ninguém, mas tem que conviver com as diferenças.”

O governador eleito afirmou ainda que atualmente, sem a aprovação da lei, não há desenvolvimento econômico nem ambiental. “Todos deveriam resolver esse problema, deixar aprovar a lei. Aquilo que for comprovadamente necessário ser vetado, e estiver nas minhas mãos, eu irei fazer. Mas tem que estar bem colocado, bem fundamentado”, disse Ibaneis.

“Essas posições radicalizadas não deveriam existir. Mas, existindo, nós vamos procurar respeitar. O ambiente da Câmara é um ambiente público, mas também é um ambiente onde cabe respeito”, concluiu o emedebista.

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