Inadmissível o aumento

GDF questiona e barra reajuste da conta de água marcado para 1º de junho

A Caesb não poderá aplicar o reajuste de 2,9%

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Rollemberg considera "inadmissível um aumento com porcentuais acima da inflação” Foto: Toninho Tavares

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg determinou nesta quarta-feira (2) que a Procuradoria-Geral do DF entre com recurso na Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF).

Sendo assim, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) não poderá aplicar o reajuste de 2,9% na tarifa de água e de esgoto que estava marcada para entrar em vigor a parit do dia 1º de junho.

Rollemberg afirmou que a medida se dá pelo fato dos reajustes estarem acima da inflação. “Considero inadequado qualquer aumento agora e inadmissível um aumento com porcentuais acima da inflação”.

Outra determinação de Rollemberg ,  que a Caesb adote as providências necessárias para garantir o equilíbrio das contas sem aumento do preço. “Também estou determinando à Caesb que não aplique o reajuste e que tome medidas de adequação interna para garantir o equilíbrio econômico-financeiro da empresa e a continuidade da boa prestação dos serviços públicos”.

E destacou. “Reconhecemos todo o esforço da população para que os reservatórios estejam hoje com volumes muito mais altos”. A crise hídrica obrigou os moradores do Distrito Federal a mudar hábitos de consumo.

Devido aos baixos índices dos reservatórios que abastecem a população do Distrito Federal, em janeiro de 2017 foi implantado o racionamento de água. Por meio de rodízio, o abastecimento de água foi alternado entre as regiões administrativas do DF.

Queda no faturamento

Alegando que houve queda no faturamento, em abril, a Adasa homologou o reajuste tarifário.

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