Selo ESG

Evento mostra como empresas podem aderir ao capitalismo consciente lucrando

Movimento teve origem nos Estados Unidos a partir de um estudo acadêmico e ganhou o mundo

acessibilidade:

Quem já ouviu falar no selo ESG? Ele é usado para se referir às melhores práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa, mas também pode ser um critério para investimentos. Nos tempos de hoje, o mercado leva muito em consideração se a empresa está comprometida em ter uma operação mais sustentável em termos ambientais, sociais e de governança

O surgimento de empresas empenhadas com os princípios ESG desde sua concepção é uma tendência e uma adequação ao que exige o consumidor contemporâneo. No entanto, para companhias estabelecidas no mercado há anos, tal adequação pode ser um processo complexo e muitas vezes postergado por conta do estigma de que o sustentável custa mais.

Com base na percepção exposta, a Filial Regional de Brasília do Instituto Capitalismo Consciente Brasil abre suas portas com a realização de um evento gratuito e online, com a percepção de quem adequou ou agregou a cultura consciente às operações que gerenciam.

Cada vez mais o mundo tem falado sobre o capitalismo consciente, isso virou até um movimento, que teve origem nos Estados Unidos a partir de um estudo acadêmico. A intenção da pesquisa era apurar como determinadas empresas conseguiam manter alta reputação e fidelidade dos clientes sem ter investimentos exorbitantes em publicidade e marketing.

De forma simples, o capitalismo consciente é uma prática na condução de negócios que cria, ao mesmo tempo, diferentes valores para todas as partes interessadas como: financeiro, intelectual, físico, ecológico, social, cultural, emocional, ético e até mesmo espiritual.

É possível gerar lucro e ao mesmo tempo contribuir para o bem-estar da sociedade, e esse será um dos pontos abordados durante o webinar via Zoom, a realizar-se às 18 horas do dia 22 de abril de 2021, com participação de audiência remota condicionada à inscrição online.

Confira a programação:
18h00: Abertura – apresentação do tema e mini-bio dos speakers pelo mediador
18h10: Fala dos palestrantes
18h30: Considerações e perguntas do mediador
18h50: Perguntas da audiência
19h00: Encerramento

Palestrantes:

Auristela Constantino é formada em música pela UNB e atua como empresária há mais de três décadas no segmento de mobilidade urbana e rodoviária. Busca através do seu comprometimento com os seus valores, incorporar melhores práticas de sustentabilidade e gestão na empresa Viação Pioneira em Brasília.
Sua gestão tem se comprometido em minimizar os impactos das emissões de gases efeito estufa. Ao longo dos anos, a empresa dedicou-se à constante modernização das frotas, que têm em sua maioria veículos com baixa emissão de poluentes e faz utilização de combustíveis que emitem menos enxofre. Paralelamente, o correto descarte de resíduos da operação tem sido feito religiosamente, com exceção do lixo comum.
A atenção ao detalhe que Auristela mantém rendeu uma parceria com a 4 Hábitos para Mudar o Mundo. A startup gerida por Ana Maria Arsky deu suporte à Pioneira nas ações que causou a redução de 93% dos resíduos em algumas áreas de atuação.

Pedro Helou é Engenheiro de Redes de Comunicação pela UnB e Assessor Comercial do Grupo Big Box desde 2020. Desde o início de sua experiência profissional com o grupo, Pedro tem buscado alternativas que diminuam o desperdício de recursos. São exemplos a parceria com a Lux Tree, empresa que dá suporte ao para o redirecionamento de resíduos orgânicos à prática de compostagem, e a contratação da Atmos, startup que implementa nas lojas da rede um sistema de monitoramento energético com medidores inteligentes. O novo sistema ajuda gestores a tomarem melhores decisões para consumir de forma consciente a energia no estabelecimento.  Complementarmente, a Atmos dá suporte às campanhas internas de conscientização dos usuários nas dependências dos estabelecimentos (equipe de colaboradores, visitantes, lojas adjacentes e outros).

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