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Crime da 113 Sul: PGR pede prisão imediata de Adriana Villela

A condenada segue em liberdade até que se esgotem as possibilidades de recursos

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Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao lado de Adriana Villela - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A subprocuradora-geral da República Andrea Szilard, da Procuradoria Geral da República (PGR), demonstrou ser favorável a prisão imediata de Adriana Villela apontada como mandante do assassinato do pai o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mãe advogada Maria Carvalho Villela e Francisca Nascimento Silva, que trabalhava para a família. O caso ficou conhecido como o Crime da 113 Sul.

A decisão veio após um pedido de análise do ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (SJT). O magistrado não definiu um prazo para tomar uma decisão sobre o caso.

Adriana Villela foi condenada a 67 anos e 6 meses de prisão, no julgamento considerado o mais longo da história do Distrito Federal, em 2019. O júri popular ocorreu 10 anos após os assassinatos e durou 10 dias.

Caso 113 Sul

No dia 31 de agosto de 2009, os corpos do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de 73 anos, de sua mulher a advogada Maria Carvalho Villela, de 68 anos,  e da empregada doméstica Francisca Nascimento Silva, de 58 anos, foram achados, já em estado de decomposição. O crime bárbaro ocorreu no apartamento em que o casal morava, na Quadra 113 Sul.

Segundo a investigação da PCDF eles foram assassinados com diversos golpes de facas, no dia 28 de agosto de 2009.

A delegada responsável pelas primeiras investigações, Martha Geny Vargas Borraz, foi afastada do caso, pelas suspeitas de que ela teria plantado provas durante o inquérito para responsabilizar inocentes: o ex-porteiro do prédio onde o casal morava, Leonardo Campos Alves, seu sobrinho Paulo Cardoso Santana e Francisco Mairlon Barros Aguiar. Em 2016, a delegada foi condenada a mais de 16 anos por falsidade ideológica, fraude processual, violação de sigilo funcional e tortura.

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