Guerra ao atraso

Ao contrário do que sugere juíza, CEB privatizada pretende gerar mais empregos

Grupo que arrematou estatal de energia pretende investir R$220 milhões somente em 2021

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Os novos valores começam a valer a partir de amanhã (27). Foto: Agência Brasil

O grupo Neoenergia, que venceu o leilão de privatização da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), apresentou ao governo do Distrito Federal um plano de investimentos de R$220 milhões na empresa ainda em 2021.

Com grande sacrifício, a CEB não-privatizada programou investimentos de R$70 milhões para este ano. Apesar do valor expressivo, para as possibilidades dos cofres públicos, isso representa menos de um terço do valor reservado para investimento pelos novos controladores.

A pretendida geração de empregos da CEB, com os investimentos da Neoenergia, reforça a certeza de que foi baseadas em falsas premissas a decisão de uma juíza do Trabalho, de primeira instância, que, induzida a erro pela pelegada, suspendeu a conclusão da venda da CEB em razão de “riscos” a direitos trabalhistas e “direitos adquiridos”.

A juíza ignorou decisões de do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizando a venda de CEB para atender a mais uma investida de sindicalistas.

Os investimentos previstos pela empresa vencedora do leilão devem gerar ainda mais empregos na CEB, cuja capacidade de investimento está comprometida pelo endividamento de mais de R$800 milhões.

O grupo Neoenergia arrematou 100% das ações da empresa ao ofertar um lance de R$ 2,515 bilhões, ágio de 76,63% ante o preço mínimo de R$ 1,423 bilhão definido em edital.

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