Polêmica do Uber

Discussão sobre o aplicativo não tem acordo no Buriti

No encontro foi discutida a proibição do aplicativo Uber

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A reunião no Palácio do Buriti entre representantes de taxistas, de cooperativas da categoria e do aplicativo Uber, de carona remunerada, durou cerca de duas horas, no fim da tarde de ontem (28). Estiveram presentes ainda o governador Rodrigo Rollemberg, o vice Renato Santana e o deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN). No encontro foi discutida a proibição do aplicativo. Próximo dia 6 é o prazo final para o governador sancionar ou vetar o projeto de lei que torna o aplicativo ilegal.

Rollemberg avisou que, independentemente de sua posição, o assunto precisará ter outras decisões do governo. “É um tema que envolve questões jurídicas, econômicas e novidades, em função do avanço da tecnologia, e que precisa ser analisado e regulamentado de alguma forma", explicou Rollemberg, que solicitará parecer à Procuradoria-Geral do Distrito Federal.

O representante do Uber, Daniel Mangabeira, defendeu o veto ao PL, enquanto os representantes dos taxistas pediram a sanção. Para eles, a concorrência é desleal. Rollemberg admitiu que o avanço da tecnologia é uma “realidade concreta”. Uma das alternativas apresentadas pelo governador foi a regulamentação, mas articulando alguns tipos de táxi com o próprio Uber e outros aplicativos.

Aplicativo internacional, o Uber foi criado em 2009 com o objetivo de aumentar a acessibilidade dentro das cidades, gerando novas opções para os passageiros e mais negócios para os motoristas. Está presente em 57 países e em capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Fiscalização

O governo apertou a fiscalização contra os motoristas do Uber. Ontem, uma mulher foi impedida de entrar em um dos carros particulares e o profissional acabou levado à delegacia.

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