DF elege doze entidades para integrar o Conselho dos Direitos da Mulher
Desde a criação do órgão, em 1988, esta é a primeira vez que a escolha das entidades ocorre por meio de eleição
Doze entidades da sociedade civil foram escolhidas para integrar o Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM). A lista com o nome das participantes foi publicada na edição desta segunda-feira (9) do Diário Oficial, onde também constam as 10 entidades suplentes.
Esta é a primeira vez que a escolha das integrantes ocorre por meio de votação, o Conselho foi criado em 1988. Agora, as novas integrantes assumem a missão de defender e garantir os direitos das mulheres no DF, atuando na mobilização social, organização e promoção de metas e ações.
A secretária da Mulher do DF, Ericka Filippelli, acredita que a eleição “foi resultado de um processo democrático e de construção coletiva, que vai dar às mulheres o nível de participação que elas merecem na construção de ações e políticas pelos seus direitos. A escolha de entidades importantes e seríssimas como essas, por meio de um processo bastante seletivo, institucionaliza nossa política e traz uma representação plural da voz de todas as mulheres do DF”.
As entidades eleitas para assumirem o CDM foram:
- ABMCJ DF- Associação das Mulheres de Carreira Jurídica
- ACOTATO- Associação Cidadã por Terra, Moradia e Trabalho
- CUT- Central Única dos Trabalhadores
- Marcha Mundial das Mulheres
- Coletivo de Mulheres com Deficiência do Distrito Federal
- UBM- União Brasileira das Mulheres
- Fórum de Mulheres do Mercosul Seção-DF
- Associação das Mulheres de Sobradinho II
- OAB-DF- Ordem dos Advogados de Brasília Seccional do Distrito Federal
- CMCBR NACIONAL- Conselho de Mulheres Cristãs do Brasil
- CEPAI- Centro de Projetos e Assistência Integral
- Mulheres em Segurança
O CDM é composto por 25 integrantes titulares, sendo 12 representantes do poder público, também faze parte da estrutura outros integrantes suplentes. O Conselho é um órgão consultivo e deliberativo cuja finalidade é formular e propor diretrizes ao Governo do Distrito Federal em combate a discriminação e a violência ocorridas contra as mulheres.
O órgão também atua junto às autoridades governamentais no desenvolvimento de programas que privilegiem a igualdade de direitos e garantam a segurança, saúde, educação e trabalho às mulheres.