Na residência oficial

DF: Agnelo tentar acordo nesta tarde para aprovar PPCUB

Agnelo tenta acordo para aprovar plano de preservação a Brasília

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Wilson Dias ABr - Agnelo QueirozO governador Agnelo Queiroz se reúne com a base aliada nesta tarde (20) para tentar a todo custo fechar acordos para aprovar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. Para fazê-lo passar pelos crivos dos distritais ainda este ano, Agnelo diz abrir mão de projetos polêmicos, como a ocupação da 901 Norte e construções ao longo do Eixo Monumental.

Na residência oficial, Agnelo recebe  o secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, o presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure, a líder do governo, Arlete Sampaio, e os relatores do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico.

Veja as discrepâncias trazidas no PPCUB.

1. O loteamento da porção oeste do Eixo Monumental permitindo usos questionáveis como, por exemplo, Centros de Treinamento ;

2. Privatização por meio de concessão pública de lotes da unidade de vizinhança destinados a Escolas e equipamentos públicos dentro das Superquadras e nas Entrequadras;

3. Transformação de clubes em hotéis na orla do Lago Paranoá que darão lugar a condomínios residenciais fechados com o metro quadrado mais caro de Brasília;

4. Não há ações concretas para viabilizar e requalificar o acesso público à orla do Lago Paranoá;

5. Permite a alteração de grandes áreas de forma vaga sem estabelecer parâmetros o que resulta em um cheque em branco para a cidade ser planejada posteriormente por decretos;

6. Não atende às recomendações da UNESCO de criar uma gestão compartilhada, instância única de preservação em contato estrito com o IPHAN. Ao contrário cria mais instâncias de conselhos e câmaras técnicas, complicando as decisões estratégicas;

7. Não estabelece parâmetros para a 901 norte, desconhecendo os pareceres do IPHAN que já se posicionaram quanto às normas ali condizentes;

8. O GDF ignora, desde início de 2012, a Recomendação 36 da Missão da UNESCO que solicitou a paralisação do PPCUB e sua revisão por comissão com presença da UnB, Iphan, IAB, Icomos e sociedade civil.

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