Indicados para o STJ

Devagar, quase parando, Senado atrasa votação de nomes para o STJ

Pacheco adia votação para mostrar inconformismo com a escolha

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Foto: Rodrigo Viana/Senado Federal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu transferir a votação de autoridades apenas após o primeiro turno das eleições, mês que vem. Até lá votará, em sessões semipresenciais, medidas provisórias (MPs) e projetos de lei sugeridos pelas bancadas.

Essa decisão pode ser uma reação de Pacheco à escolha de ministros do STJ à revelia de suas preferências pessoais. Postergar esse tipo de votação é característica também do seu criador, senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Trata-se da indicação dos desembargadores federais Messod Azulay Neto e Paulo Sérgio Domingues, pelo presidente da República, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A votação de autoridades será presencial, com os senadores registrando o voto no sistema de votação do plenário e em totens espalhados pelo Senado. Já os projetos de lei e as MPs podem ser votados pelo sistema remoto.

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