Paralisação

Delegados vão ao Buriti exigir exonerações e pressionar Rollemberg

Exonerações ainda não foram publicadas no Diário Oficial

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A entrada do Palácio do Buriti foi tomada por mais de 80 delegados da Polícia Civil do DF na tarde desta terça (13). O intuito foi exigir pessoalmente do governador Rodrigo Rollemberg a publicação das exonerações dos cargos de chefia no Diário Oficial.

Para o presidente em exercício do Sindicato dos Delegados (Sindepo), Rafael Sampaio, o ofício que exige a publicação das exonerações é mais uma forma de pressionar o governo e fortalecer o movimento pela manutenção da paridade com a Polícia Federal. “O GDF tem adotado uma postura de irresponsabilidade, quebrando promessas e não cumprindo com a palavra. Ser mantido à força em cargo de chefia é um constrangimento”, afirma.

Após o documento protocolado, o Subsecretário de Relações do Trabalho e do Terceiro Setor da Casa Civil do DF, Márcio Gimene, recebeu uma comissão formada por cinco representantes da categoria, entre eles, o presidente da Adepol-DF, José Werick de Carvalho.

Durante o encontro, a comissão enfatizou as aflições que a categoria vem sofrendo desde o início do movimento. O representante da Casa Civil informou que não há uma decisão política em relação à publicação das exonerações. De toda forma, o Subsecretário prometeu levar ao Chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e ao governador Rodrigo Rollemberg os pleitos da categoria.

Todas as propostas feitas pelo GDF até o momento foram criticadas e rejeitadas pelos grevistas.

Foi proposta pela comissão uma reunião na próxima quinta-feira (15), ocasião em que poderá ser construída uma proposta de recomposição salarial que tenha viabilidade para ser aprovada em assembleia e homologada em acordo judicial já na próxima sexta, 16. Sobre a proposta, o subsecretário disse que vai tentar articular a reunião e dará retorno o quanto antes.

Os delegados e policiais civis querem reajuste de 37%, equiparado ao oferecido pela União à Polícia Federal.

Sobre os pedidos de exoneração, a Casa Civil esclareceu ao Diário do Poder que o processo para publicação estava em andamento. No entanto, devido a judicialização do ato por parte dos sindicatos da categoria, o governo do Distrito Federal aguarda a decisão da justiça sobre o caso, "visto que se trata de uma demissão em massa que poderá inviabilizar o funcionamento da atividade policial no DF, prejudicando assim a prestação de serviços aos cidadãos".

 

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