Cassação de mandato

Delegado depõe neste momento sobre o caso de Raad Massouh

Delegado diz que teria dado voz de prisão para Raad se tivesse tido tempo

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O delegado Flamarion Vidal, da Polícia Civil do DF, responsável pela investigação do caso do deputado Raad Massouh (PPL), está depondo desde às 10h na Câmara Legislativa. Logo no começo das explicações, o delegado disse que teria dado voz de prisão para o parlamentar se tivesse ficado responsável pelo caso por mais tempo.

Fontes do Diário do Poder confirmaram que, entre os delitos discriminados por Vidal no depoimento, consta a contratação superfaturada de cantores sertanejos famosos, a exemplo de Daniel Beira Rio e Jhonny e Rahony, que custaram aos cofres públicos R$ 25 mil cada, quando eles receberam “no máximo” R$ 1.500. “Eles foram subornados, fizeram uma nota de R$ 25 mil pra receber no máximo R$ 1.500”, explicou fonte da Câmara que prefere não ser identificada. O processo ético-disciplinar, que deve ser concluído ainda nesta semana, poderá levar a cassação do distrital.

Após a oitiva de Flamarion Vidal, a comissão ainda pretende ouvir outras três pessoas sobre o caso: José Carlos de Barros (irmão do ex-administrador de Sobradinho), Jorge Soares Rocha (executor do contrato que foi investigado) e o advogado Eufrásio Pereira da Silva. A expectativa é que Raad e Carlos Augusto de Barros, ex-administrador de Sobradinho, falem amanhã (14) na comissão. O distrital é acusado de criar um esquema para desvio de recursos públicos por meio de uma emenda parlamentar de R$ 100 mil liberada por ele mesmo no final de 2010.

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