Crise hídrica

Decreto no DF determina economia de 15% no consumo de água em prédios públicos

Rollemberg reduz uso de água em jardins e para limpar veículos

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Em meio à mais grave crise hídrica que forçou a adoção de racionamento pela primeira vez na História do Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) assinou decreto, a ser publicado nesta quarta-feira (21), que institui uma política de redução de consumo de água pelos órgãos e entidades do governo, e estimula o estabelecimento do que chama de “boas práticas de gestão e uso de água”.

Dentre as medidas determinadas por Rollemberg está a proibição de lavar fachadas, calçadas e veículos públicos e de regar jardins entre 9h e as 16h, e ainda estabelece a meta de economia de no mínimo 15% nos prédios públicos. Para cobrar o alcance dessa meta, o decreto vai considerar o consumo de cada órgão público registrado em 2015.

Levantamento do governo do DF indica que os prédios públicos de Brasília, incluindo os federais, são responsáveis por 6 % do consumo de toda água. Pelo levantamento os governos local e federal consomem, cada um deles, 3% de toda água.

O decreto determina também a realização de campanhas de conscientização com os servidores, colaboradores, usuários dos serviços e alunos da rede pública de ensino para promoção de boas práticas de gestão e uso de água.

Cada unidade da administração, no âmbito do governo do DF, vai designar um servidor que coordenará as iniciativas com vistas à fiscalização para atingir a meta de economia no consumo de água.

Rollemberg decidiu determinar a proibição de lavagem de rotineira de ruas, calçadas e fachadas prediais, além do uso de água para limpar pátios, veículos e garagens, em periodicidade inferior a 20 dias.

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