Operação Overlord

PF combate crime de apologia ao nazismo em Minas e São Paulo

Mandados de buscas em Timóteo e Sorocaba buscam provas de denúncia da ONG SaferNet

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Machado e faca foram armas apreendidas na Operação Overlord da PF contra apologia ao nazismo. Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal busca provas de crimes de apologia ao nazismo nos municípios de Timóteo (MG) e Sorocaba (SP), no âmbito da Operação Overload, deflagrada nesta terça-feira (4).

Os dois mandados de buscas têm o objetivo de aprofundar a investigação iniciada em novembro de 2022, a partir de uma denúncia da ONG SaferNet, que relatou a existência de um grupo em aplicativo de mensagens, que ostentava nome e foto de perfil com simbologia nazista, com a cruz suástica ou gramada, o que é crime para a legislação penal brasileira, com penas de até cinco anos de reclusão.

“O grupo denunciado utilizava o nome ‘Schutzsttafel’ (conhecido pela sigla ‘SS’), em referência ao organismo militar ligado ao partido nazista de Adolf Hitler. Além disso, o grupo denunciado era público e disponível para acesso mundial”, diz a PF.

As buscas resultaram na apreensão de aparelhos celulares, um machado, um faca e um livro com matéria sobre a SS.

Os mandados judiciais  expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Sorocaba visam esclarecer a participação de pessoas identificadas como envolvidos no crime, sendo possíveis integrantes de referido grupo da rede social.

“O nome da ação policial [Overlord] é uma referência ao codinome utilizado pelos Aliados para o desembarque de soldados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecido como “Dia D”, cujo objetivo foi libertar a Europa do domínio nazista”, explicou a Comunicação Social da PF em Sorocaba.

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