Petrorianos

Operação caça 19 policiais acusados de crimes ligados a bicheiro do Rio

Ação do Gaeco do MPRJ é nova fase da Operação Calígula, que mirou Ronnie Lessa e prendeu dois delegados, no ano passado

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Patrono da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) deflagrou, nesta quarta-feira (20), a Operação Petrorianos, para cumprir 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão na capital fluminense. Entre os alvos acusados de integrar uma organização criminosa com liderança atribuída ao bicheiro Rogério de Andrade, estão 18 policiais militares da ativa e um policial penal.

O GAECO denunciou à Justiça fluminense 31 pessoas pelo crime de organização criminosa. E mobilizou a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, e a Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP), com o apoio da DC-Polinter, para a operação de hoje, que prendeu 16 dos alvos, até a manhã de hoje.

A ação é um desdobramento da Operação Calígula, deflagrada em maio de 2022, pelo GAECO do MPRJ, quando foram presos dois delegados da Polícia Civil, no cerco à rede de jogos de azar que seria explorada por Andrade e pelo policial militar reformado Ronnie Lessa; este último que é réu pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.

E os mandados judiciais foram obtidos junto à 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital e estão sendo cumpridos em diversos bairros do Rio de Janeiro.

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